"Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus.
E quando Herodes estava para o fazer comparecer, nessa mesma noite estava Pedro dormindo entre dois soldados, ligado com duas cadeias, e os guardas diante da porta guardavam a prisão.
E eis que sobreveio o anjo do Senhor, e resplandeceu uma luz na prisão; e, tocando a Pedro na ilharga, o despertou, dizendo: Levanta-te depressa. E caíram-lhe das mãos as cadeias.
E disse-lhe o anjo: Cinge-te, e ata as tuas alparcas. E ele assim o fez. Disse-lhe mais: Lança às costas a tua capa, e segue-me.
E, saindo, o seguia. E não sabia que era real o que estava sendo feito pelo anjo, mas cuidava que via alguma visão.
E, quando passaram a primeira e segunda guarda, chegaram à porta de ferro, que dá para a cidade, a qual se lhes abriu por si mesma; e, tendo saído, percorreram uma rua, e logo o anjo se apartou dele."
Essa semana tive uma oportunidade incrível! Encontrar cinco paquistaneses que estão no Brasil em busca de asilo político, para fugir da perseguição religiosa que tem se intensificado no país. Esse grupo de homens, aproveitou a Jornada Mundial da Juventude para chegarem até o Brasil, onde permaneceram desde o fim da JMJ.
Dentre os cinco, um é pastor de uma grande igreja Presbiteriana no Paquistão, porém, além da grande igreja, esses cinco homens deixaram pra trás suas famílias, mulheres, filhos, negócios, tudo para sobreviverem as ameaças de morte.
Ao ouvi o Pr Javeh pregar, fiquei impressionada com o tamanho dos desafios que temos pela frente. Sua mensagem falava sobre Atos 12, o momento em que a igreja ora enquanto Paulo está encarcerado. Algo acontece através da oração. A igreja estava livre, e poderia aproveitar sua liberdade. Havia tanto a ser feito, tanto serviço. Mas a igreja se sentia presa junto com Paulo, e por isso clamavam juntos, pois eram capazes de sentirem sua dor. Através dessas orações, Paulo foi liberto da prisão. As portas se abriram por si mesmas. O Pr. Javeh enfatiza que este caminho foi aberto para Paulo através da oração. Não foi necessário que Paulo fizesse nada!! Ele simplesmente passou através das portas que se abriram pelo clamor feito por sua igreja.
A igreja de Atos, tinha tudo em comum. Tudo era dividido, compartilhado entre os irmãos. Não havia grandes valores econômicos envolvidos, grandes recursos, só havia a fé em um Deus que supre todas as necessidades. E é assim que o Pr. paquistanês faz um comparativo entre a igreja de Atos, e nossos irmãos que estão no Paquistão. Eles não tem nada! Nenhum recurso, são minoria dentro de seu próprio país. Mas eles possuem fé no Deus do impossível.
E nós? O que nós temos? Qual a nossa missão ao ouvir testemunhos como esses? Nós temos a obrigação de orar. Como a igreja de Paulo orou! Temos que sentir como um corpo sente. Esses cinco irmãos possuem um grande desafio pela frente. Eles precisam que o governo aceite o pedido de residência permanente no Brasil, precisam de empregos, precisam trazer seus filhos e suas mulheres que continuam correndo risco de vida no Paquistão, entre outras dezenas de desafios que surgem. Esta é apenas a necessidade de cinco homens que já estão em liberdade. E os que vivem sob o regime perseguidor do Paquistão?
No início deste ano, os muçulmanos fizeram um dia de fúria, onde igrejas e mais de 100 casas de cristãos foram queimadas. A lei da blasfêmia e da apostasia vigoram no país trazem a pena de morte para pessoas que difamarem o Islã ou se converterem a outra religião respectivamente.
A cada semana é trazido um desafio. Esta semana te desafio a orar pelo Paquistão. Se colocando no lugar deles como parte do corpo. Clame pelos desafios que aguardam estes cinco paquistaneses que estão aqui no Brasil. E por toda população do Paquistão!
Igreja Perseguida
Nemayda Furtado
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